quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Arraso da Moda Indiana

Desde Janeiro nossas casas foram invadidas por um mundo até então pouco conhecido por muita gente. A Índia! Com a novela “Caminho das Índias” da Rede Globo as portas para uma moda extremamente colorida e feminina anda invadindo a cabeça de muitas mulheres brasileiras e certamente ditará a moda nesses próximos meses.

Utilizando uma maquiagem forte, principalmente nos olhos que são bem marcados, muitas bijuterias chamativas e grandes e com tecidos bastante coloridos, confortáveis e leves, o que ajuda a modelar facilmente o corpo feminino, a moda indiana veio com tudo e pretende ficar por muito tempo no mercado.

A empresária Kátia Senna, da grife Mina Índia, explicou que as principais peças do vestuário indiano são: vestidos, batas, túnicas, kaftans e saias, as cores são diversas e os tons são vivos. “Existe uma mistura nas tonalidades” disse ela.

Uma das peças mais usadas da moda indiana é o sari, traje nacional das mulheres indianas, que é composto por uma saia longa, uma blusa curta e um tecido de 6 metros de comprimento por 1,10 de altura, bem colorido e bordado. As indianas só usam esse traje depois do casamento.

Uma dica é se você é loura abuse do azul piscina e do verde, agora se for morena invista no vermelho, laranja e amarelo. E aproveite os dias mais frios para usar lenços e túnicas que ficam super bem por cima de uma roupa bem básica, tipo calça e blusa preta. Existem muitas lojas no Centro da Cidade, lá você vai encontrar uma infinidade de roupas e acessórios para incrementar seu visual.

Aproveite a onda e arrase com um look chique e estiloso!

Beijocas e até!!!!!


segunda-feira, 27 de abril de 2009

A História da Moda na Pré História 2ª Parte

Depois dos egípcios e sumerianos foi a vez de Creta, civilização mediterrânea localizada no mar Egeu, a ganhar destaque pela sua indumentária exclusiva que desenvolveu novas formas de confecção apresentando uma nova modelagem tornando suas roupas um estilo próprio de se vestir. As mulheres, por exemplo, vestiam saias com babados sobrepostos, e uma espécie de colete ajustado deixando os seios à mostra. Por cima da saia havia um avental. Adoravam usar adereços como colares, golas, presilhas e braceletes. Nos cabelos, a maioria das vezes encaracolados, usavam chapéus e contas coloridas. Outro destaque era o possível uso de cosméticos, pois seus olhos eram bem marcados.





Já os homens usavam um short com uma “cueca” bem cavada dos lados usado por cima, deixando o tronco nu, que poderia ser de linho, lã ou couro e completavam com cintos adornados ou feitos inteiramente de metal, com ouro, prata e bronze. As cinturas de ambos eram muito finas e marcadas e deixavam o corpo bem ajustado.
Uma sociedade bastante rica em termos de tecnologia, arquitetura e arte surgiu ao norte da África aproximadamente 3000 anos a. C. e foi possível observar a indumentária, modo de vida e seus costumes, sendo inalterada durante anos de sua existência.

No Egito antigo as roupas serviam para distinguir as classes. As classes mais ricas adoravam enfeites e andavam adornadas de jóias. Os faráos usavam peles de leopardo jogadas por cima dos ombros, para demonstrar poder. Agora, as classes mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente sem roupas, sendo visto com naturalidade e não algo pornográfico. Devido a uma enorme infestação de piolhos a grande maioria optava por raspar a cabeça por completo os que mantinham os cabelos usavam os fios enrolados.

Os Egípcios também desenvolveram o cultivo de algodão, que é ainda hoje um dos melhores do mundo, por fazer pouco uso da lã e considerarem o uso de fibras animais impuro para o feitio das roupas. Os tipos de roupas mais usados foram o chanti, que era basicamente um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga e existiam em vários tamanhos e quanto mais nobre fosse a classe mais requintado era, com bordados em ouro, pregas e gomas. O haik era uma túnica longa, usada na maioria das vezes pelas mulheres. A kalasires consistia num sobre-túnica transparente usada por cima do haik ou do chanti. Já o arkh era um traje típico usado pelos sacerdotes, que vestidos, representavam os deuses.



Ufa! Quanta coisa! Em pensar que hoje é só você ir ao shopping escolher a roupa, comprar e voltar pra casa sem se preocupar em mastigar peles, pentear lã, ou esperar o maridão trazer um dente de mamute, por exemplo, para você poder costurar suas roupinhas!!!!!!

Beijocas e até!!!!!!

(Fonte: livro ‘A Roupa e a Moda’ - James Laver)

terça-feira, 21 de abril de 2009

A História da Moda na Pré História 1ª Parte



Você sabia que no final da era Glacial as mulheres primitivas tinham como tarefa mastigar as peles que serviam de vestimenta para que ela não ressecasse tornando-as menos duras e assim mais confortáveis para o uso? Pois é, trabalho duro esse. E sabem que ainda hoje, é usado pelas as mulheres esquimós que passam parte do dia mastigando as peles trazidas por seus maridos. Mas, com o passar do tempo algumas tribos descobriram que se colocasse óleo ou gordura de animais marinhos sobre a pele a deixava maleável por algum tempo. Depois veio o curtimento com a descoberta de que certas árvores, especialmente o carvalho e o salgueiro, que contém o ácido tânico descoberto entre 15.000 e 10.000 a.C. que pode ser extraído quando as cascas de árvores são mergulhadas em água. Após ficarem nesta solução por um tempo as peles ficavam mais maleáveis e à prova d’água, ufa, maravilha!

Só que a qualidade da pele não era o único problema ela também não cobria todo o corpo, logo, não aquecia e ainda jogada apenas sobre o corpo limitava os movimentos dificultando suas tarefas diárias. Foi nessa mesma época, aproximadamente 40 mil anos atrás, que surgiu a agulha de mão feita de marfim de mamute, ossos de rena ou presas de leão marinho. Com essa descoberta passou a ser possível costurar pedaços de peles e moldá-las no corpo, resolvendo assim grande parte dos problemas.
Os povos primitivos de clima mais temperados descobriram a utilização de fibras animais e vegetais e criaram a feltragem, que é um processo onde a lã e os pêlos são penteados, molhados e colocados em camadas sobre uma esteira que se enrola e bate-se com uma vara tornando os pêlos compactados formando um feltro que pode ser cortado e costurado para fazer roupas e tendas. O uso de peles de animais e cascas de árvores caracterizava os povos nômades.

Já na era Neolítica, em povos com uma cultura pastoril, era muito utilizada a lã de ovelha desenvolvendo o tear que era uma técnica muito refinada e estabelecia a manufatura de tecidos, tornando as roupas muito semelhantes ao que conhecemos hoje. Na civilização suméria ganhou destaque o desenvolvimento da escrita conhecida como cuneiforme (em forma de cones) passando a deixar sua indumentária bastante particular e apresentando saias e vestidos longos feitos de feltragem e que servia tanto para as mulheres quanto para os homens que compunham o look com cabelos e barbas frisados e compridos.

É difícil imaginar que a história da Indumentária tenha surgido assim! Porém, é válido lembrar que esse estudo baseia-se nas gravuras, desenhos e pinturas encontrados em cavernas e escavações não podendo-se afirmar como eram realmente os costumes daquelas épocas.

É isso galera. Ainda volto com mais coisinhas sobre esse assunto!

Beijocas e até!!!!!!!!

(fonte das fotos: www.jornallivre.com.br/127186/o-que-e-a-pre-historia-.html)